Passou o tempo em que as mulheres tinham medo de investir, seja no romance, na mudança do visual, na compra de um bem ou na vida financeira.
Essa mudança no comportamento feminino existe sim e está sendo bastante notada nos últimos anos, principalmente no que diz respeito aos investimentos financeiros. E há quem diga que algumas coisas estão invertidas, pois pesquisas apontam que os homens estão investindo mais em cosméticos. O que também é muito bom.
Investidoras de saia
Segundo dados da BM&F Bovespa, em 2002, no Brasil, existiam apenas 15.030 mulheres com o CPF cadastrado em agentes de custódia; no fim de 2009, esse número já havia saltado para 136.062 mulheres. Um crescimento que, embora ainda seja pequeno perto da quantidade de homens que investem em ações (até o fim de 2009 eram 416.302), já é um número notável, pois aponta o despertar das mulheres para o mundo das economias.
O perfil dessas mulheres é bastante variado, sendo 27,07% com idade entre 26 e 35 anos, 21,50% de 36 a 45 anos e 19,85% de 46 a 55 anos.
Segundo a Consultora Financeira Sandra Blanco, em entrevista à Amcham, mulheres de 18 a 25 anos estão mais preparadas a fazer aplicações financeiras, pensando em priorizar a formação de patrimônio. Isso ocorre, segundo ela, porque as mulheres dessa faixa etária têm mais contato com educação financeira.
Para começar
O medo de investir em ações não atinge somente o público feminino. Muita gente acredita que é uma forma difícil tanto de fazer quanto de administrar e acompanhar. Mas isso é mito. Com boa orientação e o famoso “olhar além”, é possível ter bons rendimentos com a compra e venda de ações.